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Após o processo de privatizações, diversas empresas se habilitaram para serem operadoras “espelhinho”. Hoje são mais de 600 licenças STFC emitidas pela Anatel. Um dos grandes desafios que estas empresas enfrentam é a interconexão com outras operadoras. Além de todo o processo burocrático, um dos grandes empecilhos é o investimento na aquisição de gateways SS7. Este investimento tem de ser feito pelas duas partes causando uma demora ainda maior no processo.
Algumas operadoras de telefonia móvel começaram a disponibilizar a interconexão através do protocolo SIP-I que nada mais é que o ISUP (ISDN User Part), que é uma das camadas mais altas do SS7. Abaixo você pode ver a pilha de protocolos SS7.
Do ponto de vista prático, o SIP-I simplifica o processo porque na camada física, enlace, rede e transporte, passa-se a usar protocolos conhecidos como Ethernet, IP e UDP. O fato de uma rede Ethernet suportar circuitos Fast e Giga de 100 e 1000 Mbps, reduz drasticamente o custo de interfaces E1. Comparando um circuito E1 suporta 30 chamadas simultâneas, enquanto um FastEthernet pode chegar a 1000. O processo de tradução também é mais leve fazendo com que um tradutor SIP para SIP-I suporte um número de chamadas simultâneas muito maior com um menor investimento em hardware e software. Se pensarmos que o modelo é de ligações NxN o número de circuitos necessários se reduz exponencialmente.
Como o protocolo ISUP é encapsulado no SIP, não há perda de sinalização. Os códigos de retorno são preservados, bem como categoria e outros atributos de telefonia pública. Veja na figura abaixo ofluso de uma chamada SIP com o ISUP encapsulado.
A SipPulse desenvolveu e está colocando em operação tradutores SIP para SIP-I/SIP-T. Isto está permitindo que nossos clientes cresçam com um menor investimento em hardware. Se você precisa de soluções eficientes para seus problemas de telecomunicação, procure a SipPulse, temos uma enorme gama de soluções técnicas para os desafios da telecomunicação.